Oficina de bonecas étnicas


Uma tentativa de respeito às diferenças e aos diferentes
A Associação de Mulheres do 2º Distrito orientou os participantes na confecção das bonecas (Foto: Mardilson Gomes/SEE)
Coordenadora do Fórum, professora Almerinda Cunha, esta é uma ação que estimula ações democráticas no cotidiano escolar (Foto: Mardilson Gomes/SEE)
O Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial do Acre realizou mais uma etapa de sua agenda, nos dias 21 e 22 de outubro, oferecendo uma oficina para a criação de bonecas étnicas em tecido, como forma de incentivar a representação das diversas etnias nas atividades lúdicas nas escolas. O evento contou com a participação da Coordenação Municipal da Mulher, Coordenadores das Escolas Públicas e Associação de Mulheres do 2º Distrito.
Cerca de 80 participantes aprenderam a moldar e costurar bonecas africanas, asiáticas e latino-americanas. E ainda assistiram a vídeos educativos que refletem sobre as formas como o preconceito é praticado no cotidiano dos alunos. A elaboração das bonecas é, nesse sentido, uma tentativa de que a criança se veja nos seus brinquedos e com isso, sua autoestima seja valorizada.
Para a coordenadora do Fórum, professora Almerinda Cunha, esta é uma ação que estimula ações democráticas no cotidiano escolar. "Os professores da educação infantil passam agora a utilizar o lúdico, através de bonecas de diversas cores, modelos, acessórios, tipos de cabelo e diversas nacionalidades, como forma de romper o preconceito étnico desde a infância", comenta Almerinda.
Esta ação faz parte do Projeto 20 de Novembro nas Escolas, que trabalha a discussão das questões étnico-raciais. "Buscamos trabalhar a cultura africana todos os dias em sala de aula e também em atividades como Feiras de Conhecimento, expondo comidas típicas, vestimentas, estilo de cabelo, pinturas e apresentações artísticas", revela a coordenadora pedagógica da Escola Theodolina Falcão Macedo, Cilene Brito.
O currículo escolar do ensino fundamental e médio, no Acre, está sendo reformulado, contemplando as discussões étnico-raciais e de gênero. A SEE vem produzindo materiais de apoio pedagógicos para discutir as questões étnico-raciais, como é o caso do livro Minha África Brasileira, construído através do Projeto Poronga, que aprofunda os estudos da cultura afro-brasileira.
No encerramento da oficina, os participantes realizaram uma ciranda de bonecas e apresentaram as possíveis metodologias a serem aplicadas em sala de aula com essas criações. O Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial do Acre é composto pelas seguintes instituições: Secretaria Estadual e Municipal de Educação, Conselho Estadual e Municipal de Educação e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.
FONTE: Agencia de Noticias do Acre (www.agencia.ac.gov.br)

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