Educação das Relações Étnico-Raciais

ALMERINDA DE SOUZA CUNHA OLIVEIRA   “Almerinda escapou de morrer no dia “D”, o famoso dia onde a frente do Palácio Rio Branco virou praça de guerra. Alguém morreu no lugar dela pela semelhança física e estar vestida igual a ela. Tudo começou com uma pacífica manifestação dos estudantes contra o abusivo aumento das passagens de ônibus. Maria José, presidente dos Bancários e Almerinda, da Educação, foram socorrer e apoiar a luta estudantil. A força policial reprimiu com violência o movimento, tomando o carro de som, puxando armas, chutando e espancando com cassetetes as pessoas. Os deputados vieram socorrer o movimento, mas também um teve que sacar da arma para se defender. A população ouvindo pela rádio veio pra praça e aí foi o pior confronto. Povo de um lado com pedras na mão e PM do outro com escudo e cassetetes, alguns com fuzil. A polícia civil ficou do lado do movimento. Vítimas caiam no chão. Foi desespero... Chutaram tanto uma mulher pensando que era a Almerinda.

FÓRUM PERMANENTE DE EDUAÇÃO ÉTNICO RACIAL DO ACRE, SINTEAC E CUT REALIZARAM OFICINA SOBRE GÊNERO E RAÇA.          Cerca de 100 mulheres da capital e interior participaram, dias 24 e 25 de maio de 2012 de uma oficina sobre gênero, raça e combate à violência domestica no auditório da escola Humberto Soares. O evento foi uma realização conjunta da CUT, FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO ÉTNICO RACIAL DO ACRE e SINTEAC preocupados em capacitar as mulheres dos sindicatos e movimentos sociais para debaterem a temática nos seus locais de trabalho.             O evento contou com a participação da dirigente da CUT Nacional Gloria Maria Alves Ramos, militante do Movimento Negro no Rio de Janeiro que proferiu palestra sobre racismo no Brasil. Gloria falou sobre a discriminação falando sobre a importância da política de cotas racial para ingresso de negros e negras nas universidades, como forma do país saldar um divida de 300 anos – período que vigorou a escravidão no país. “Ninguém reclama

3ª OFICINA DE JOGOS MATEMATICOS PROMOVIDA PELO FPEER/AC E SEME      Aconteceu dia 16/05/2012 no auditório da Escola Humberto Soares a 3ª Oficina de Jogos Matemáticos promovida pelo Fórum de Educação Étnico- Racial do Acre, em parceria com a SEME. Dessa vez a oficina trabalhou com educadores da rede municipal de Rio Branco e uma escola particular. O objetivo da oficina é mostrar aos educadores como ajudar os alunos que mais precisam de reforço em matemática através dos jogos. Brincando e de forma lúdica as crianças vão desenvolvendo o raciocínio lógico e habilidades necessárias para o aprendizado mais formal. A oficina mostra ainda a preocupação que se deve ter em aproveitar os conhecimentos que as crianças trazem de casa, as experiências do cotidiano para exercitar os cálculos matemáticos. Aliás, essa é a teoria hoje denominada de Etnomatemática.      Nessa oficina foram trabalhados dois jogos africanos Mancala e o Yoté: um jogo indígena que é o Jogo da Onça e o Xadrez.  

Acontecerá dia 19 de abril de 2012 no auditório da SEE o 2º Seminário de Implementação da lei 11.645/2008, que orientará as escolas estaduais e municipais como trabalhar a história e cultura indígena.

Almerinda Cunha opina sobre a 1ª Conferência Estadual Sobre Transparência e Controle Social. Leia na integra

Texto muito importante , recomendamos leitura.

No dia 4 de abril de 2012, membros do Fórum se reuniram no NTE para participar de uma Oficina de Blog. Essa é uma das atividades do Planejamento do FPEER para 2012. A Oficina ocorreu das 8 às 12 horas, com perspectiva de continuidade em nova data, tendo em vista a grande quantidade de recursos a serem aprendidos. Membros do FPEER e Ana do NTE Equipe FPEER

FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL DO ESTADO DO ACRE Dia 21 de março de 2012, Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial. O Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial do Estado do ACRE-FPEER- AC realizou a 3ª oficina de bonecas étnicas, confeccionando bonecas negras e indígenas e orientando o trabalho com as mesmas. Segundo a fala da professora Almerinda Cunha é possível combater o racismo de forma lúdica brincando com bonecas de várias etnias. No contato com bonecas que representam a diversidade étnico-racial existente na sociedade, a criança cresce aprendendo a respeitar e valorizar o diferente. As brincadeiras com bonecas negras favorece a socialização das crianças negras e ajuda a desconstruir o preconceito e estereótipos enraizados na nossa sociedade. Investir na educação das crianças para a construção de novas relações étnico-raciais e de gênero é a garantia de uma sociedade futura que não carregue o peso do racismo e machismo que tanto atrapalham